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Vyrus Alyen 988 é a moto mais inovadora do momento

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  • Publicado: 06/04/2020
  • Por: Alexandre Nogueira

A Vyrus é uma pequena fabricante italiana de motocicletas exclusivas construídas artesanalmente, sediada em Coriano.

O primeiro projeto data de 1995, quando a empresa instalou um turbo compressor tipo Blower em uma Harley-Davidson com motor V-Twin de 1.338 cm³. Em 2001 a companhia deu início a uma parceria com a Bimota, em um projeto da moto Tesi de Massimo Tamburini, com uma suspensão dianteira inovadora monoamortecida, para evitar o afundamento da suspensão e consequentemente a mudança da geometria nas fortes acelerações e, principalmente, nas frenagens.

Vyrus Alyen 988: design inovador e futurista (Divulgação)

Hoje, além da Itália, a Vyrus atua nos Estados Unidos, Suíça, Alemanha, Japão, Singapura, Taiwan, México e Chile, concebendo as mais inovadoras e tecnológicas motocicletas, utilizando os motores de alta cilindrada dos principais fabricantes de superesportivas como, Honda e Ducati.

A nomenclatura das motos é sempre composta por números, como a 984 C3 2V, 985 C3 4V, 986 M2, 987 C3 4V e a mais nova e espetacular invenção da marca, a Vyrus Alyen 988, uma máquina construída em torno do motor Ducati Superquadro de 1.285 cm³, usado para a última geração de superbikes de dois cilindros da marca, como a Panigale V2.

Vyrus Alyen 988: o nome é bem propício ao projeto (Divulgação)

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Em novembro de 2019, foi apresentada no Salão de Milão EICMA, uma Bimota Tesi H2 que chancela a parceria da fabricante italiana com a Kawasaki e além de ser a moto mais visitada do salão, foi a mais comentada, com opiniões das mais adversas quanto ao estilo e design.

Com a Alyen, o protagonismo não recai sobre números de performance, mas sim, sobre seu design futurista, com formas radicais e atemporais, levando a Vyrus Alyen 988 a um novo e elevado patamar.

Vyrus Alyen 988: acessórios de grife para a melhor performance (Divulgação)

E é na parte dianteira que encontramos uma das peças que mais chama a atenção, um sistema de cubo central semelhante ao das Bimota Tesi, com um braço horizontal preso a um braço oscilante que segura a suspensão e um vertical que se encarrega da direção. Ao contrário do Tesi H2, onde as pinças do disco dianteiro estavam escondidos sob os componentes do paralamas dianteiro e da suspensão, na Alyen, o sistema Brembo GP4s é montado na parte inferior dos discos.

Impressionante é o chassi construído em magnésio, formado por um “duplo ômega”, abraçando o motor L-Twin Ducati de 205 cavalos de potência e ligando visualmente o braço oscilante dianteiro à traseira. O segundo elemento principal é o sistema de exaustão com duas enormes ponteiras de fibra de carbono que se projetam para cima como dois exaustores.

Vyrus Alyen 988: motor Ducati rende 205 cavalos de potência (Divulgação)

As rodas Bullet também são confeccionadas em fibra de carbono, produzidas pela Rotobox, bem como todo o body kit. Parece difícil de imaginar que ela esteja pronta para encarar as ruas, mas é fato que ela está pronta para ser registrada, por isso a Vyrus já deve estar a solicitar sua patente.

Vyrus Alyen 988: ponteiras de escapamento elevadas são a marca registrada (Divulgação)

O preço não foi divulgado, mas pela exclusividade e tecnologia, as máquinas da Vyrus custam cerca de 65.000 euros. Como sempre, produtos inovadores e revolucionários custam caro.

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