Street Triple R: uma naked média competitiva
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Street Triple R: uma naked média competitiva

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  • Publicado: 14/11/2008
  • Por: jmesquita

<p>A marca de Hinckley acertou em cheio com o design da Street Triple, fazendo com que a naked de 675 cm&sup3; concilie esportividade e polival&ecirc;ncia a uma excelente dirigibilidade. Esta m&aacute;quina foi desenvolvida, por um lado, para os que se iniciam nas &ldquo;motos grandes&rdquo; e, por outro, para os que buscam um modelo de car&aacute;ter marcante. </p>
<p>Tanto o chassi quanto o motor tricil&iacute;ndrico tomam como base aqueles usados na Daytona e s&atilde;o os respons&aacute;veis pelo desempenho e comportamento acima da m&eacute;dia dessa categoria. Ao mesmo tempo em que a Street Triple foi lan&ccedil;ada, em julho de 2007, os ingleses j&aacute; trabalhavam em uma vers&atilde;o especial, a R. A Street b&aacute;sica tem suspens&otilde;es e freios que seguem o padr&atilde;o de sua categoria, al&eacute;m de possibilitar sua venda a um pre&ccedil;o competitivo. </p>
<p>O valor &eacute; resultado da grande disputa que existe nesse segmento para ver quem tem a supremacia de vendas. Mesmo &ldquo;simples&rdquo;, a parte cicl&iacute;stica merece destaque pelo bom n&iacute;vel, sendo uma das mais completas de sua classe. Importante dizer que em uma condu&ccedil;&atilde;o esportiva, as bengalas dianteiras poderiam ser um pouco mais firmes. Para criar a vers&atilde;o R, a marca inglesa n&atilde;o poupou investimentos e seus engenheiros trabalharam duro. </p>
<p>Com um novo guid&atilde;o de alum&iacute;nio, al&eacute;m de suspens&otilde;es e freios recebidos diretamente da Daytona 675, a Street est&aacute; revigorada. Diversificando a sua gama, a nova Triumph vai impulsionar as suas vendas. Mesmo assim, o sucesso estava garantido, j&aacute; que a Street Triple foi a moto da marca inglesa mais vendida este ano.</p>
<p>Para a apresenta&ccedil;&atilde;o da nova R, foi escolhido um lugar mais que especial: a Ilha de Man. O local &eacute; o cen&aacute;rio da corrida de estrada mais dura do mundo, a Tourist Trophy, h&aacute; 101 anos. Rever lugares m&iacute;ticos e usufruir dos 60 km do tra&ccedil;ado do circuito &eacute; um prazer. Em nosso primeiro contato com a motocicleta, devido &agrave; chuva, n&atilde;o notamos muitas mudan&ccedil;as em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; m&aacute;quina original. </p>
<p>A ergonomia tamb&eacute;m se mant&eacute;m praticamente inalterada, mesmo com o guid&atilde;o de alum&iacute;nio. Uma mudan&ccedil;a que quase n&atilde;o se nota &eacute; no assento, 5 mm mais alto. Assim, ficamos bem integrados &agrave; moto, os p&eacute;s alcan&ccedil;am o solo e as pedaleiras est&atilde;o na altura certa, ou seja, n&atilde;o raspam no solo. O quadro de instrumentos fica em uma posi&ccedil;&atilde;o um pouco baixa, mas &eacute; f&aacute;cil de visualizar e bem completo. </p>
<p>O computador de bordo indica a velocidade m&aacute;xima alcan&ccedil;ada, velocidade m&eacute;dia, consumo instant&acirc;neo e total e o alerta de sobregiro, que &eacute; feito por meio de uma luz azul. Depois que a chuva parou e a pista secou, come&ccedil;amos a apreciar as famosas curvas da Ilha de Man de forma mais arrojada, momento em que a motocicleta demonstrou estabilidade e, principalmente, agilidade. </p>
<p>Notou-se que as mudan&ccedil;as surtiram efeito e a dire&ccedil;&atilde;o est&aacute; mais precisa. O grande destaque fica por conta do desempenho dos freios. Gra&ccedil;as &agrave; bomba e &agrave;s pin&ccedil;as, o tato e a pot&ecirc;ncia do conjunto de frenagem &mdash; proveniente da Daytona &mdash; melhoraram consideravelmente. Agora, os freios est&atilde;o ao mesmo tempo mais firmes e bem dos&aacute;veis, como comprovamos na volta pelo circuito. </p>
<p>Apesar de rodar em condi&ccedil;&otilde;es de pouca ader&ecirc;ncia, o manete de freio &eacute; sempre um &ldquo;amigo&rdquo; confi&aacute;vel. As novas suspens&otilde;es &mdash; a exemplo dos freios &mdash; tamb&eacute;m passam bastante seguran&ccedil;a, devido ao seu conjunto de molas e hidr&aacute;ulicos que a deixam no meio do caminho entre a Street &ldquo;b&aacute;sica&rdquo; e a Daytona. Se por um lado ganhou em firmeza, tornando a moto muito mais eficaz em condi&ccedil;&otilde;es esportivas, n&atilde;o perdeu nenhum pouco em comodidade. Na verdade, essa era a inten&ccedil;&atilde;o da equipe de desenvolvimento. </p>
<p>Algo que pudemos comprovar nas longas retas do circuito, inclusive em locais com asfalto ondulado. A leveza joga a seu favor, a nova vers&atilde;o mant&eacute;m o mesmo peso da original &mdash; 167 kg declarados &mdash; e em trechos sinuosos locomove-se com uma rapidez assustadora. Al&eacute;m disso, as suspens&otilde;es transmitem com perfei&ccedil;&atilde;o para as m&atilde;os dos pilotos o feeling dos pneus, gra&ccedil;as &agrave; maior qualidade dos componentes e as multirregulagens que s&atilde;o simples de operar. </p>
<p>Em todo caso, os usu&aacute;rios t&ecirc;m a op&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s regulagens na suspens&atilde;o: macia, m&eacute;dia e dura, podendo escolher de acordo com o tipo de condu&ccedil;&atilde;o do piloto. O motor tricil&iacute;ndrico n&atilde;o recebeu mudan&ccedil;as e, na verdade, n&atilde;o necessitava. Devido a uma curva de torque constante de boas cifras, a Street &eacute; um prod&iacute;gio da acelera&ccedil;&atilde;o. </p>
<p>Em 1&ordf; marcha, a acelera&ccedil;&atilde;o &eacute; brusca e levanta a frente como se fosse uma m&aacute;quina de maior cilindrada. Al&eacute;m disso, chega com rapidez &mdash; sem titubear &mdash; ao corte de igni&ccedil;&atilde;o, a quase 13 000 rpm. Um motor excitante, freios potentes e suspens&otilde;es de primeira, tudo isso pode ser encontrado na Street Triple R.</p>
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