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Clássica Kawasaki W800 retorna com tecnologia atual

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  • Publicado: 20/04/2020
  • Por: Alexandre Nogueira

A Kawasaki W800 é uma motocicleta fabricada pela Casa de Akashi, inspirada nas primeiras W1 de 1965 que eram baseadas nas inglesas BSA A7 do pós guerra, equipadas com motores quatro tempos bicilíndricos de 650 cm³, herdados da Maguro. A Kawasaki W1 era o modelo japonês com o motor de maior cilindrada do mercado em 1966 e teve um papel muito importante no estabelecimento da imagem da Kawasaki como fabricante de motocicletas de grande cilindrada.

Kawasaki W800 2020: retorno na era das Modern Classics (Divulgação)

Com o passar do tempo, a família cresceu para atuar em outras categorias, como as pequenas monocilíndricas W175 e W250, e as bicilíndricas W400, W650, além da W800.

A linha de clássicas da Kawasaki é atraente, tem um senso de orgulho da forte personalidade, com toques detalhados caprichados e de alta qualidade, como as diversas peças de metal esculpido, e um pulso do motor exclusivo e cativante, que combina uma nota de torque agradável e satisfatória, resultando em uma motocicleta muito divertida e confortável de pilotar.

Kawasaki W800 Cafe: de volta aos velhos tempos (Divulgação)

A W800 estreou em 2011, mas Kawasaki interrompeu sua produção em 2016 e agora ela retorna como Neo Classic, aproveitando os ótimos números de vendas da categoria, mantendo a tradição do estilo e do motor Twin paralelo, com um chassi reprojetado, freios à disco nas duas rodas e iluminação em LED. O que mais agradou aos saudosistas e fans da W800 é o tradicional aro dianteiro de 19 polegadas, expressando as mesmas características de rodagem da última versão.

Kawasaki W800: Edição Especial de 2016 marca fim da produção (Divulgação)

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O novo chassi é mais rígido e o garfo dianteiro passa de 39 mm para 41 mm, resultando em melhor agilidade e desempenho em curvas, transmitindo maior confiança. O manuseio é fácil e a W800 parece ter menos do que seus 226 kg.

Kawasaki W800 Street: linhas puras e sensuais (Divulgação)

O clássico motor de dois cilindros paralelos refrigerados a ar e com 773 cm³, entrega 52 cavalos de potência a 6.500 rpm e 6,3 kgf.m de torque em 4.800 rpm. O acionamento do comando único no cabeçote é feito por um eixo com engrenagens cônicas, engenhoca da época que garante maior durabilidade em relação à corrente de comando, que hoje em dia garante, no mínimo, um visual inusitado, original e marcante. A entrega de torque entre as baixas e médias rotações é vigorosamente deliciosa, permitindo navegar a 100 km/h a 3.500 rpm sem engasgos e com o torque sempre alerta.

As comodidades modernas chegaram com ABS, injeção eletrônica de combustível e assistência da embreagem deslizante, mantendo a sensação retrô com os dois amortecedores traseiros, uma configuração clássica de garfo dianteiro telescópico, um assento clássico e os para-lamas de metal.

Kawasaki W800: receita tradicional onde “menos é mais” (Divulgação)

A W800 Street está disponível apenas no Canadá e na Europa, nos modelos Cafe, que traz carenagem no farol, assento remodelado e aro dianteiro de 18 polegadas, e Street, custando à partir de 10.400 dólares. Tem como principais concorrentes a Royal Enfield Interceptor 650 e a Triumph Bonneville T100. No Brasil ela seria muito bem vinda e teria seu espaço, já que o segmento das Modern Classics anda em alta por aqui.

Kawasaki W800 2020: US$ 10.000 a japonesa e US$ 5.800 dólares a Interceptor 650. E agora? (Divulgação)

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