BMW Motorrad celebra cinco anos da fábrica de Manaus
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Produção cai em setembro, mas supera período pré-pandemia

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  • Publicado: 14/10/2021
  • Atualizado: 15/10/2021 às 10:25
  • Por: Willian Teixeira

A indústria nacional de motos teve uma leve desaceleração em setembro, mas já está com volume similar ao do período pré-pandemia, informa a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Segundo a entidade foram fabricadas 108.948 motocicletas, volume 11,9% menor em relação as 123.722 unidades feitas em agosto. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram produzidas 105.046 motos, houve alta de 3,7%.

Produção de motos cai em setembro, mas supera período pré-pandemia
Produção teve leve desaceleração em setembro, mas resultado do ano já supera período pré-pandemia (Divulgação/BMW Motorrad)

Enquanto isso, no acumulado de janeiro a setembro foram produzidas 896.558 motocicletas nas fábricas do Polo Industrial de Manaus, número 29,3% maior do que as 693.541 unidades do mesmo período de 2020 e 7,2% maior do que as 836.450 de 2019, período pré-pandemia.

Para o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, oscilações na produção como ocorreu em setembro são esperadas, mas os números mostram a recuperação do setor, que deve fechar o ano com 1.220.000 unidades fabricadas. “As associadas estão acelerando o seu ritmo de produção para atender a demanda. Além disso, mantêm a programação de lançamentos para oferecer ampliar a oferta de produtos e atender às exigências do consumidor”, comenta o executivo.

Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo (Arquivo)

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Fermanian ainda lembra que as motos produzidas no Brasil utilizam muitos componentes nacionais, reduzindo a dependência de fornecedores externos. “Dessa forma, o setor não é tão impactado pela falta de insumos como acontece com outros setores da indústria”, declara o presidente da Abraciclo. Ele ainda ressalta que fatores como a alta nos combustíveis, a demanda de motos para trabalhar com Delivery e as aglomerações dos transportes públicos também vão contribuir para manter o mercado de motocicletas em alta.

Vendas e exportações de motos nacionais

Segundo o balanço apresentado pela Abraciclo, em setembro foram licenciadas 108.816 motocicletas, volume 6,2% superior ao de agosto, que teve 102.463 motocicletas registradas, e 9,2% maior do que as 99.609 motos vendidas em setembro de 2020.

Já no acumulado do ano foram licenciadas 840.971 motocicletas, alta de 33,3% em relação ao mesmo período de 2020, que contabilizou 630.859 unidades registradas.

A Abraciclo destaca que o segmento de scooters foi o que mais se destacou no acumulado do ano, com 80.815 unidades emplacadas de janeiro a setembro, uma alta de 54% sobre as 52.380 emplacadas em igual período de 2020.

A categoria perde apenas para as Street/City, que responde por 48% do mercado brasileiro e que teve pouco mais de 408 mil motos emplacadas no período.

“Como são fáceis de pilotar, os scooters agradam cada vez mais pessoas e tornaram-se uma solução de deslocamento nas grandes cidades.”, comenta Marcos Fermanian.

Veja as 30 motos mais emplacadas em 2020
Scooter é o segmento com maior destaque no mercado brasileiro, perdendo apenas para a categoria City em emplacamentos (Arquivo)

Foram exportadas 42.765 motos de janeiro a setembro, volume 79,8% maior do que as 23.779 unidades de igual período de 2020. Já o resultado para o mês de setembro caiu 13,1% sobre agosto, de 5.607 para 4.872 unidades. Apesar disso, na comparação com setembro de 2020, mês que somou 36.22 unidades exportadas, o crescimento foi de 34,5%.

O levantamento da Abraciclo informa que Argentina, Colômbia e Estados Unidos são os principais destinos das motocicletas produzidas no Brasil.

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