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KTM 390 Duke: mobilidade com diversão e adrenalina

4 Minutos de leitura

  • Publicado: 23/09/2020
  • Por: Alexandre Nogueira

Com seu estilo e DNA street fighter, a KTM 390 Duke chega nesta segunda geração totalmente renovada e ainda mais agressiva e com itens exclusivos do segmento premium, como o painel com conexão Bluetooth para smartphone e os punhos retroiluminados. As cores disponíveis são a laranja e a branca, que também traz chassis e rodas na cor laranja.

A KTM é uma marca de motocicletas austríaca pouco conhecida no Brasil e com forte atuação no segmento fora de estrada, cujas motocicletas cor de laranja, a cor oficial da marca, são consideradas as melhores em suas categorias. Vale lembrar que a KTM é por dez vezes consecutivas a campeã do Rally Paris Dakar e por dez vezes consecutivas campeã do mundial de supercross com Tony Cairoli 222.

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A linha Duke faz bastante sucesso, não só pela aparência extravagante, mas também pela potência explícita que proporciona uma tocada excitante e cheia de diversão, por isso quem conhece a marca sabe que as “laranjas mecânicas” são máquinas muito bem projetadas, elaboradas e construídas para a máxima performance com excelência.

A KTM Duke 390 é uma motocicleta compacta, cheia de virtudes e com desempenho surpreendente, considerando-se que o motor é monocilindro e relativamente de baixa capacidade cúbica. O motor da KTM 390 Duke tem 373,2 cilindradas, duplo comando no cabeçote para acionar as quatro válvulas, injeção eletrônica de combustível e refrigeração líquida. A potência é de 44 cv e o torque é de 3,8 kgf.m. O câmbio é de seis marchas e é muito bem aproveitado pela ampla faixa de rotação até as 10.000 rpm. O acelerador eletrônico ride-by-wire refina as respostas do motor e ajuda a economizar combustível e a diminuir as emissões de escapamento. O motor é esperto demais e te encoraja a tirar a última gota de potência sem titubear, ele é arisco e mal educado intencionalmente.

Na cidade, andando em baixa velocidade em meio ao trânsito, você nota mais as vibrações no guidão, mas ela não chega a incomodar. Na estrada, em velocidade de cruzeiro na faixa entre as 6.000 rpm e 8.000 rpm as vibrações desaparecem e a viagem é bem confortável aliada à ótima ergonomia, salvo o assento um pouco duro e que cansa após duas horas de estrada. A garupa é bem ao estilo superbike.

O chassis é completamente novo, com o subframe parafusado, nova geometria com o entre eixos recuado em 10 mm para uma agilidade ainda maior e a altura em relação ao solo aumentada em 15 mm. A ergonomia mudou um pouquinho, quase não se notam os 30 mm a mais na distância entre assento e guidão, obrigando o piloto a ficar inclinado à frente. O tanque de aço comporta 13,4 litros.

A suspensão foi totalmente reprojetada para oferecer um nível de qualidade de controle superior, com novo garfo que alterou a geometria da moto diminuindo o entre eixos, reforçando o apetite por maneabilidade com o mínimo esforço. A balança traseira em alumínio é uma obra de arte, ligada a um monoamortecedor com regulagem na pré carga da mola. O conjunto de suspensões se mostrou perfeito e com ótimo equilíbrio entre conforto para rodar na cidade e esportividade para rodar na pista.

O sistema de freios é bem potente, com um disco dianteiro maior, agora com 320 mm em conjunto com a mesma pinça de quatro pistões da Bybre, uma marca de segunda linha da renomada Brembo. O ABS atua bem discretamente e fora o modo desligado, agora há também o modo Supermoto que desliga o ABS apenas da roda traseira, permitindo escorregadas.

Os 10 kilos a mais no peso total são consequência do novo conjunto de escapamento agora com ponteira lateral, o farol e sua estrutura, o tanque maior, o painel TFT. A pequena Duke 390 é inspirada na irmã KTM 1290 Super Duke R, com o design afilado e a traseira levantada.

A KTM Duke 390 traz painel TFT multicolorido antireflexo similar ao das irmãs maiores da linha Duke e os punhos retroiluminados com o conhecido conjunto de quatro botões da família KTM no punho esquerdo para controlar e definir as configurações do painel. As alavancas de embreagem e freio dianteiro tem regulagem de altura.

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De olhar pra KTM 390 Duke você já se emociona com o design moderno, ao montar você tem um forte sentimento da qualidade superior e da alta tecnologia empregada, então quando você olha para o painel com conectividade Bluetooth para vincular o seu celular e atender chamadas ou controlar músicas sem tirar as mãos do guidão, você pode ter toda a certeza que esta é a motocicleta mais hi-tech da categoria, por R$ 26.990. E não pense que é só uma trezentinha.

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